A Web Summit encerrou esta sexta-feira com uma mensagem de Marcelo Rebelo de Sousa. O Presidente da República anseia pela edição do próximo ano, que espera já ser presencial.
Ana La-Salete Silva (texto)
Fotografia: Web Summit
Na mensagem pré-gravada que foi transmitida no encerramento da Web Summit deste ano, Marcelo Rebelo de Sousa reforçou a necessidade de união entre potências, que se acentuou com a pandemia – o Mundo está a voltar ao multilateralismo (que define como “razoável”) “porque a pandemia mostrou que nenhum país consegue lidar com este problema sozinho”, segundo afirma o Presidente.
“É impossível. Temos de agir em conjunto, com as organizações internacionais”, conclui.
O Presidente recorda ainda que, “há dois ou três anos”, falou de mudanças climáticas e transição digital. E, numa altura em que a própria Web Summit é feita online e os Estados Unidos regressam ao Acordo de Paris, Marcelo sente que estava certo.
Vídeo: Web Summit / Legendas: Ana La-Salete Silva
É neste sentido que Marcelo Rebelo de Sousa congratula Patrick Cosgrave (ou “Paddy”), co-fundador do evento, pelo “trabalho excelente” que tem vindo a realizar na organização da cimeira tecnológica anual – tão importante, aos olhos de Marcelo, para todos os que “vêm cá apresentar as suas ideias e procurar apoio”, para quem se encontra na busca por “oportunidades de negócio”, para “quem ouve e aprende” e, po fim, para os que assistem ao evento “só por diversão”.
“No próximo ano estaremos aqui, eu estarei aqui a falar de alterações climáticas, da revolução digital, da solidariedade, do comércio livre para um mundo melhor, e isso são boas notícias”. É assim que o Presidente da República termina a sua mensagem, com a esperança de que o evento seja feito “a carne e osso” no próximo ano – porque “precisamos do toque humano”.
O evento fechou portas com uma atuação pré-gravada da banda Dead Combo, que trouxe consigo o cheirinho de Lisboa que, este ano, o online não conseguiu dar.